Carne deflagradora, corrompe-me os pensamentos,
faz da mente morada das minhas inquietudes viscerais. Cúmplice dos sentidos
insensatos e desejos indômitos, o corpo não dá tino de si.
Revela a inegável culpa que arrebata de vez a paz inerente ao âmago. Assumi forma na
superficialidade mais aparente, não há capa que possa conter. Palavras vazias
emergem do oco cerne, denuncia a condição miserável do ser. Sentimento que não eleva, escraviza,
quando insiste em coexistir com tudo aqui, em mim.
É domá-lo e libertar-me o que eu preciso. Dar espaço para o que é
Teu. Viver o que é verdadeiro, o que é eterno. Conhecer-Te profundamente e
intimamente. Expandir as fronteiras das nuances teológicas. E volver de vez
para Ti.